O ex-funkeiro Jotappê convertido ao evangelicalismo levanta um ponto crucial: evangelizar no meio artístico não é simples e pode trazer consequências inesperadas para quem não está bem fundamentado.

Segundo ele, sem uma base sólida no evangelho, a missão corre o risco de ser subjugada pelas influências culturais ao invés de transformá-las.

Experiência pessoal reforça o alerta

A partir do relato de sua própria trajetória, o ex-artista lembra episódios em que, por falta de maturidade espiritual, acabou sendo moldado pela atmosfera do cenário em vez de transformá-lo.

Essa vivência o levou a reorientar sua caminhada na fé, fortalecendo a identidade cristã antes de seguir evangelizando em eventos, shows ou colaborações.

“É preciso clareza: o que você sente é a voz de Deus ou do entorno?”, questiona ele.

Jotappê fala com propriedade ao destacar que a arte secular

— seja na música, na dança ou nas manifestações culturais — é construída sobre valores diferentes dos do Reino:

“As fontes são distintas; se você bebe de uma, automaticamente aborda a outra”.

Preparação espiritual como escudo

Para blindar seu propósito, o ex-funkeiro Jotappê recomenda disciplina, estudo bíblico e envolvimento ativo na comunidade cristã.

Ele reforça que um artista evangélico precisa identificar desde o início qualquer sinal de dúvida, de conforto exagerado com o ambiente profano, ou concessões que pareçam inofensivas, mas enfraquecem a fé.

A recomendação é clara: antes de subir ao palco secular, esteja firme no altar.

Pois, segundo ele, falar de Jesus no meio artístico é mais do que levar mensagem — é enfrentar embate real, onde sem preparo, a energia espiritual do ambiente pode contaminar.

De acordo com este testemunho, o evangelismo no mundo da arte não é empreendimento para novatos.

Se você deseja testemunhar sua fé nesse meio, assegure-se primeiro de estar ancorado na Palavra, cercado por irmãos e consciente dos perigos que existem sob os holofotes.